Foi com o exemplo dos egrégios sobralgordenses e com o desejo de homenagear o povo e a aldeia, que Maria Odete Francisco, Armindo Lopes Filipe e Nuno Miguel Joaquim deitaram mãos à obra num projecto que se tornaria o grande orgulho das suas gentes.

Falaram aos seus conterrâneos e, de convite em convite, conseguiram reunir um grupo que pretendia animar os dias de festa da aldeia.


A 15 de Fevereiro de 2003, numa pequena garagem, fundava-se o Grupo Etnográfico Raízes do Sobral Gordo. O grupo, constituído apenas por filhos, netos ou elementos ligados pelo matrimónio aos sobralgordenses, pretendia cantar, tocar e dançar as modas tradicionais da sua terra.

Por isso aos primeiros acordes das concertinas e do acordeão, iniciou-se uma viagem ao passado, complementada com os trajes que, por esta altura, tinham sido roubados aos baús dos avós.